Joarlei Papa O Jogo
Quando a gente passa no rolê da madrugada
Os cana embaça, enquadra e não acha nada
Então relaxa, pois aqui não pega nada
Esse bonde é os “Maloqueiros da Noitada”
Curtindo a vida com a mente desbloqueada
Em plena sagacidade, seguindo a jornada
Com resistência, respeito à coerência
Mantendo o lado rude com muita clemência
Ignorância da sociedade
Olha meu cabelo para julgar meu caráter
É engraçado, né? Mas é realidade
É privatização da minha própria privacidade
Limitando meu direito de liberdade
Omitindo com mentiras, minhas verdades
Querendo denegrir a minha dignidade
Mas eu tô no jogo até o xeque-mate
Eu tô no jogo e não me entrego
Quem eu sou, eu não nego
Ser diferente é a diferença
Tem que ter competência e não aparência
Quem dera se eu fosse surdo, só naquele dia
Para não ouvir as merdas que você dizia
Mas eu insisto, invisto, naquilo que acredito
Não é qualquer disco que toca em meu ouvido
Me chama de ladrão, dependendo da camisa
Então do que chamar o de terno em Brasília?
Condenam quem tem pele tatuada
E não fazem nada com ladrão de gravata
Na atitude, eu represento a juventude
Com muita conduta, dinheiro não me ilude
Eu vou pra luta, pois a vida continua
O jogo é difícil, pior para quem recua
Eu tenho fé, seja o que Deus quiser
Tô de cabeça erguida, pé no chão, então já é!
Papo reto não faz curva à contradição confusa
De uma criatura que não tem nem cultura
Eu tô no jogo e não me entrego
Quem eu sou, eu não nego
Ser diferente é a diferença
Tem que ter competência e não aparência
Eu tô no Jogo, Eu tô no jogo, Eu tô no jogo
Eu tô no Jogo, Eu tô no jogo, Eu tô no jogo