Santuspe Vinte E Poucos Anos
Solo já não mais só chão que piso
Estado de espírito,sorriso se faz mínimo
Momento crítico,observo
Substancias cujo qual eu viro cervo
Momento que me fecho ,nas frustrações que me cercam
E me esqueço,de quem por mim possui um certo afeto
Injeto memórias que eu nem queria ter por perto
Nem certo ou errado,só confuso e utópico
E num climax alcólico ,só se planeja o óbito
Hábito ,de não enxergar a luz no fim túnel
E essa falta de esperança que leva ao pinel
Painel de um cara que muito espera de si
Que muito só cobra de si , conflito aqui tá em outro nível
Na fé que me ponho ,como um bom filho errôneo
Dos que caça jesus somente de frente ao demônio
Perdão pra quem fiz o choro, e que o problema de verdade
É não fazer do próprio soriso a tal prioridade
Se eu não faço por mim ,quem é que vai fazer por mim mano?
Eu só peço a deus que ele guie os meus passos mano !
Não mais a te amo ,ó , que jah te acompanhe
Porque quando eu mais precisei ao lado só tinha a minha mãe
Paz espiritual eu não recebo de cachê ,de praxe
Nem o da passage, então pra que , me locomover
Então fique bem claro enfim
Que só men movo pelos manos que já se moveram por mim
Parece egoísmo, é só o fim do meu ateísmo
Eu crendo em mim ,pela primeira vez e digo sem cinismo
Que esse eufenismo de carente me incomoda
Excesso de liricismo é rejeitado pela moda
Cumpre tua cota vai , só fala de peito e bunda,vai
Só fala de coca e erva, vai ,de contrário aos ideais
Saudades do tempo onde o rap queria salvar o mundo
Hoje não salva nem nós mesmo,vejo tudo indo a fundo
,olha as cobrança ai de novo,moço
Para com isso porra,ou vai ficando louco
É que eu já convoquei meu buda ,já acendi meu incenso
Mas não faz efeito a algum tempo ,no máximo ,fico lento
Pouco ando lendo lendo ,e o jornal só me deprime
Meus amigos de infância são pré programados ao crime
Desculpa entupir teu ouvido de merda caro ouvinte
Mas o universo as vezes se esqueçe que eu só tenho vinte,são ....
Vinte e poucos anos,mano
São somente vinte poucos anos,mano ....